terça-feira, 19 de agosto de 2014

from canada with eco-love


Gosto de coisas simples, com bom design, que possam ser facilmente conjugáveis com o que quer que seja, e que não se percam no tempo das referências demasiado datadas, com previsões de saída do armário uma vez em cada década.
Não sendo uma típica amante de malas, são poucas as que vou coleccionando, e as que vou tendo, apesar de não primarem propriamente pela qualidade, lá vão correspondendo a um qualquer padrão referencial (e pessoal!) de gosto, e tornam-se, consequentemente, muito difíceis de substituir. Penso muitas vezes que de roupa de qualidade dúbia está já o meu armário cheio, e que não tenho qualquer necessidade de o transformar em armazém, e que por isso, estando eu munida de mais ou menos um pouco de tudo o que me poderá fazer falta, é tempo de pensar em investir ao invés de comprar por atacado. (Mesmo que o atacado seja hoje um luxo acedido em época de saldos e natal, e que os mealheiros dos investimentos custem cada vez mais a encher... )
Pudesse eu abrir os cordões à bolsa que não tenho, era a porta da Matt and Nat que, neste momento, bateria, não só pela paleta de cores minimal, mas sofisticada, ou pelos modelos simples, funcionais e elegantes, mas também pelas preocupações de cariz ambiental e social que ditam o conceito da marca. Sob o delicioso mote live beautifully (with us), desde 1995 que estes canadianos têm vindo a desenvolver produtos de marroquinaria inspirados pelas texturas encontradas na natureza, sem com isso por em casa a sua sustentabilidade.

Lucy, da The Dwell Collection, em "berry"

Nemesis, da Vintage Collection, em "elephant"

Kintla, da Cork Collection

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

rachel comey

  Deparei-me com este evermore dress da Rachel Comey, no La Garçonne, e não pude deixar de me lembrar do vestido do post anterior. Aproveito para confessar que, não sendo bem o caso, peco muitas vezes por gostar de variações da mesma coisa...

  When I first saw Rachel's Comey evermore dress at La Garçonne I couldn't help but remember last post´s tribal print dress. I take this chance to confess that, even if the dresses aren't that similar, that I'm often accused of appreciating variations of the same thing…


  Se hoje me fosse dado a escolher, acredito, no entanto, que seria a pequena tenda índia australiana que adicionaria ao carrinho de compras. Quanto mais não seja, porque entre as criações mais recentes da Rachel Comey há amores que pesam mais...
  Como tal, deixo aqui a minha carta ao pai natal da Rachel Comey, num devaneio altamente pornográfico, que começa, obviamente, com um par de sapatos, prolonga-se por umas calças de cinta subida, cor de azeitona, e passa por blusa de ganga até culminar num extraordinário sobretudo preto.

   But if, by some kind of lucky strike, I was given the chance to choose between these two dresses, I think that, ablest today, I would pick the first one… But only because there's some much more to love from Comey's collections.
  Dear Santa, here's my Rachel Comey's modest whishlist, contemplating an amazing pair of flat shoes, high waisted trousers (just the way I like!), a very trendy jeans blouse and very sophisticated black winter coat — my kind of porn!





terça-feira, 12 de agosto de 2014

platonismo #1

Para compensar um verão fugido aos idílios do sol e das tropicalias, fico a sonhar com um outono suave e pastel, como este vestido perfeito da marca australiana Obus.
O fundo neutro suaviza aquilo que poderia ser um padrão excessivo e a meiguice das cores escolhidas fazem com que este pueblo dress pareça muito confortável.



Inspirado pelos padrões tradicionais usados pela tribo nativa americana Hopi, diria que esta peça encantadora mescla etnicismo com doçura mais que suficiente para que se pudesse passear livremente por um filme do Wes Anderson.